quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Pensei em ti no outro dia. Senti saudades. Mais uma vez os dias passavam e nem um único telefonema teu. Na verdade, já deixei de olhar para o telemóvel à espera de ver o teu nome como chamada não atendida (caso não me apercebesse que estavas a ligar) ou mensagem recebida. Afinal que relação é esta?! Tu, devias estar presente todos os dias da minha vida. Um simples telefonema de 5 minutos ao fim do dia, para saber se estava tudo bem ou um beijo ao entardecer. Tão pouco! Não precisas de estar comigo todos os dias. Não tens essa necessidade e eu, infelizmente também não. A tua presença diária deixou de se tornar fundamental para mim. O tempo que deixámos passar criou barreiras incapazes de serem derrubadas.Ontem o telemóvel anunciou uma mensagem recebida. Na verdade, nem fazia ideia que pudesses ser tu, esperava tudo menos isso. Mas logo li «pai». Foi bom saber que te lembraste de mim. Um dia mais tarde, hás-de perceber que o orgulho não te leva a lado nenhum. Depois vais saber que não é por esse motivo que não te comunico como desejas. Há momentos que sinto a tua falta, outros que prefiro saber que não existes. Assim como hoje. Tens um dom inexplicável de me magoar e desiludir. Sabes, já quase me passa ao lado. Já quase que não dou importância.Tu não sabes, mas eu cresci. Eu estou a crescer! A vida tem-me ensinado. O tempo de espera por vezes escasseia quando já tudo o que nos une são lágrimas de pura desilusão. A expressão «tarde demais» aprendi-a contigo.
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